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SOBRE

Joana Dória atua no campo das artes cênicas pesquisando suas fricções com a literatura, a performance, a instalação, a arte participativa e a intervenção urbana. Concebe projetos artísticos e colabora com outros artistas transitando principalmente pelas funções de encenadora e atriz. Como encenadora, se interessa em pensar conceitualmente e visualmente o espaço cênico, investigando as relações entre a instalação cênica e suas ativações corporais, sejam elas dramáticas ou performativas. 

Além do Brasil, realizou trabalhos artísticos na Alemanha e na Itália. Como artista pesquisadora, participou também de atividades na França, no Peru e na Suécia. É mestre em Artes Cênicas pela ECA-USP, com pesquisa na intersecção entre performance, intervenção urbana e arte participativa orientada por Antônio Araújo (2018). Formada no Teatro – Escola Célia Helena (2004), no bacharelado em direção teatral ECA/USP (2008) e na Pós-Graduação Lato Sensu em Direção Teatral da Escola Superior de Artes Célia Helena (2013). 

 

Como diretora, seus trabalhos mais recentes foram a encenação de Alices, de Jarbas Capusso Filho (atualmente em cartaz no Sesc Pinheiros - 2025); a direção, junto com Lara Coutinho, de Na quinta dor, solo com atuação e dramaturgia de Dora de Assis (CCJF-RJ, Espaço Parlapatões - SP e Teatro Sérgio Porto - RJ, 2025); a encenação de Não fossem as sílabas do sábado, ganhador do 35º Prêmio Shell de Melhor Dramaturgia (Liana Ferraz), adaptação do premiado livro de Mariana Salomão Carrara (Sesc Belenzinho e Galpão do Folias - 2024; Centro Cultural São Paulo e Festivale - 2025, ainda em circulação); a codireção, junto à Georgette Fadel e Ave Terrena, de As mulheres dos cabelos prateados, de Ave Terrena (2022); a direção de cena de Garotas Mortas, da Coletiva Palabreria, adaptação do livro homônimo de Selva Almada (13 Prêmio Zé Renato; Teatro Cacilda Becker - 2022); a direção da leitura encenada online da peça Sêmen, de Yunior Garcia Aguilera, dentro do projeto de Fomento ao Teatro do Coletivo Labirinto (2021); e a encenação de JAZ, de Koffi Kwahulé, solo com atuação de Sofia Boito e performance vocal de Ligiana Costa (SESC Belenzinho - 2019 e Mostra Solo Mulheres - 2022).

Foi diretora artística e atriz da Cia Temporária de Investigação Cênica durante 10 anos, com a qual criou os espetáculos: Espelho, dramaturgia de Joana Dória e Sofia Boito (PROAC - Texto Inédito de Dramaturgia, 2011) e direção de Antônio Januzzelli (Sesc Caruaru/PE – 2014; Teatro da Livraria da Vila do JK Shopping - 2016).; Antídoto para impossibilidades e paralisias (espetáculo itinerante e performativo no bairro da Liberdade, em São Paulo - 2015).; Radix (Contemplado pelo edital do MINC de Intercâmbio e Difusão Cultural, 2013; Certaldo, Itália – 2014); Passei hoje corrigindo ontem (Contemplado pelo Prêmio Procultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro; Espaço Elevador - 2012); E agora, Nora?! (Casa Livre, Tusp, Teatro Augusta, Espaço Imacelli em Certaldo, Itália, além de diversos festivais nacionais - 2009 a 2011);.e Reações Adversas (Circuito Tusp e Mostra Experimentos Tusp - 2008).

Fora da companhia, foi atriz de montagens como: Chernobyl, texto de Florence Valéro e direção de Bruno Perillo (Sesc Consolação e Oficina Cultural Oswald de Andrade – 2019; Em Casa com o SESC - 2020; I Festival Paulista de Jogos Teatrais - 2021; Teatro Aliança Francesa - 2022; circulação por cidades do Estado de São Paulo via PROAC Circulação em 2022. A peça foi indicada ao Prêmio APCA na categoria Melhor Direção e no Aplauso Brasil nas categorias Melhor Direção, Melhor Elenco, Melhor Espetáculo Independente, Melhor Iluminação e Melhor Figurino); A filha da mãe, solo com texto e direção de Lívia Piccolo (Viga Espaço Cênico e Teatro de Arena – 2019); Um poema cênico para Ferreira Gullar, direção de Ana Nero (Sesc Ginástico, RJ - 2015); Ato à quatro, de Jane Bodie e direção de Bruno Perillo (Sesc Pinheiros e Viga Espaço Cênico – 2015); Evacuation Frankfurt – Opovoempé, do grupo Opovoempé, realização do Künstlerhaus Mousonturm (Frankfurt, Alemanha – 2014); Pornô Falcatrua 18.633, texto de Eduardo Ruiz e direção de Gustavo Machado (Cemitério de Automóveis - 2014); Aparelhos de superar ausências, do grupo Phila 7 (Projeto contemplado pela Lei de Fomento ao teatro; Oficina Cultural Oswald de Andrade - 2013); Alice Através do Espelho, de Lewis Carroll, direção de Rubens Velloso e com o Núcleo Experimental do Sesi (Espaço Mezanino SESI e Teatro do SESI - 2010); Jardin de Pulpos, de Aristides Vargas e orientação de Antônio Januzelli (Espaço dos Satyros 2 – 2007; Peça finalista do Prêmio Nascente - Melhor Interpretação de Grupo); e A viagem de Alice do Céu ao Apocalipse, de Ricardo Monteiro e direção de Nelson Baskerville (Teatro Paulo Eiró – 2005). 

 

Concebeu e realizou performances solo e ações participativas, entre as quais: Uma última chance: ação para colocar à prova nosso imprevisível (des)entendimento (Coletivo Digital, 2017); Cidade de sonhos e pesadelos (Integrou a programação da Semana de Arte HeForShe organizada pela ONU Mulheres em parceria com o MAM – Museu de Arte Moderna, 2017); A cidade dos meus sonhos... (Praça Sílvio Romero - Tatuapé, 2016); Cartas ao mar – dispositivos participativos para a criação de ações artísticas (Dispositivos participativos espalhados por espaços urbanos da cidade de São Paulo, 2016); e Conhecendo Joana (Entre Espaço, 2014). 

Em audiovisual, concebeu e atuou no curta-metragem A outra, com roteiro de Lívia Piccolo e direção de Gary Gananian, 2022. O curta foi selecionado por diversos festivais nacionais e internacionais, sendo o mais importante o Moscow International Film Festival. Foi premiado no 3 FestCine Itaúna nas categorias Melhor Atriz (Joana Dória), Melhor Direção (Gary Gananian) e Melhor Roteiro (Lívia Piccolo). Também participou como atriz do longa-metragem Antes do fim, de Thiago Mendonça (em fase de finalização), e atuou em diversos curta-metragens como: (Re)começo, de Aron Aguiar, 2021 (London Short - 2021, DMOFF - 2021 e Madrid Indie Film Festival - 2021 - no qual foi indicada na categoria Melhor Atriz); Eu sou a filha dela, de Aron Aguiar, 2021 (Canal Brasil - 2021); Fim do Filme, direção de André Dib (Participou de inúmeros festivais no Brasil, na América Latina e na Europa entre 2010 e 2012); e Aurora, direção de Marcos Yoshisaki e Miguel Ramos (Mostra Brasil do Festival de Curtas de São Paulo, 2010). ​​

Trabalha com ensino de artes cênicas no Célia Helena Centro de Artes e Educação desde 2006, onde também já foi Coordenadora de Extensão e Diretora Artístico Pedagógica. Ministrou a eletiva de teatro do Ensino Médio da Escola Vera Cruz entre 2022 e 2024. Nestes contextos, realizou inúmeras encenações artístico pedagógicas.

© 2025 por Joana Dória. 

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