Não fossem as sílabas do sábado (2024 - 2025)

Adaptação teatral do premiado romance "Não fossem as sílabas do sábado", de Mariana Salomão Carrara (Prêmio São Paulo de Literatura 2023), o espetáculo homônimo foi ganhador do 35º Prêmio Shell de Melhor Dramaturgia (Liana Ferraz) e indicado ao Prêmio APCA na mesma categoria.

A história começa com um acontecimento inesperado: um homem se joga da janela de seu apartamento e mata, por acidente, outro homem que saía do mesmo prédio. Isso é posto assim de cara, pois a história que interessa é a que vem na sequência: doze anos do luto, que acompanhamos em uma temporalidade não linear, de duas viúvas, vizinhas que, até então, não se conheciam - Ana e Madalena. Essas duas mulheres vão, no vácuo de planos estilhaçados, tecer lentamente uma relação do improvável ao fundamental.

Em nosso processo criativo quisemos fazer peça do romance: manter seus traços estilísticos, suas imagens e adjetivos; explorar seu ritmo, seus fluxos, seus jorros, o transbordamento de palavras; e ter nossa prática teatral transformada pela matéria literatura. Como o texto literário pode ser transformado em performatividade, sonoridade, plasticidade e espacialidade e como essas diferentes abordagens textuais podem dialogar entre si na criação cênica sem que percamos de vista o objetivo simples de ser veículo de uma boa história? Foi essa a busca na encenação de "Não fossem as sílabas de sábado".

Idealização: Carol Vidotti

Elenco: Carol Vidotti e Fábia Mirassos

Direção: Joana Dória

Autora: Mariana Salomão Carrara

Dramaturgia: Liana Ferraz

Direção de movimento: Nina Giovelli

Assistência de direção: Abel Xavier

Trilha Sonora e operação de som: Pedro Semeghini

Cenografia: Andreas Guimarães

Figurino: Érika Grizendi

Visagismo: Fábia Mirassos

Videografia: Vic von poser

Operação de vídeo : Vic von Poser e André Voulgaris

Desenho e operação de luz: Henrique Andrade

Direção técnica: Giovanna Gonçalves

Fotos: Tomás Franco

Designer gráfico: Renan Marcondes

Intérprete de LIBRAS: Mirian Caxilé e Felipe Medeiros

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Apoio Cultural: Instituto Brasileiro de Teatro - IBT

Direção de Produção: Marisa Riccitelli Sant’ana e Rachel Brumana

Produção executiva: Dani Correia e Paula Malfatti

Assistente de produção: Beatriz Falleiros

Gestão: Associação SÙ de Cultura e Educação

Temporada de estreia Sesc Belenzinho (2024)

Apresentações no Sesc Campinas (2024), Sesc Santos (2025), Centro Cultural São Paulo (2025) e Festivale (2025)